TwinBee

Review: Bored_Cyrus | Data: 02/08/2008

Ficha
Nome alternativo: RainbowBell (Estados Unidos)
Plataforma Adaptações/Outras versões Data de Lançamento
Arcade Famicom, Famicon Disk System, Game Boy Advance, MSX, Nintendo DS (Konami Classics Series: Arcade Hits), PSP (RainbowBell Portable), Sharp X68000 05/05/1985 (Japão)
Desenvolvimento Publicação Classificação
Konami Konami Visão Superior / Rolagem Vertical
Multiplayer: Até 2 jogadores em modo cooperativo.
Review

Reflita: pode um game cheio de gráficos coloridinhos cujo protagonista é um avião com braços se tornar uma verdadeira mina de ouro? A resposta é: sim, pode. Ou melhor: sim, pode — no Japão. Este simples arcade que atende pelo nome de TwinBee pode até não ter conseguido muita fama no ocidente, mas a Konami conseguiu, sem dúvida, faturar bastante com o sucesso de TwinBee dentro da enigmática terra do sol nascente. Explorando o gosto japonês pelo “bonitinho”, as continuações de TwinBee (sim, virou uma série) passaram a apostar em personagens carsimáticos, o que acabou resultando em um Anime, dramatizações em aúdio e outros produtos típicos da cultura pop japonesa. Somente a adaptação do game para o nintendinho conseguiu alcançar a marca de 1,2 milhões de cópias vendidas, virando uma espécie de best-seller do console. Nada mal para um game que parece, pelo menos para os padrões de hoje, uma pintura de seu sobrinho de 5 anos…

Você controla uma estranha nave (a tal “TwinBee” do título), tão estranha na verdade que tem dois braços. Caso alguém esteja jogando com você, ele/ela controlará a segunda nave, “Winbee“. Você tem duas armas: o tiro normal e uma espécie de “bomba”, com a qual você pode acertar alvos terrestres (o tiro normal só acerta os aéreos, essa parece ser uma idéia chupada de Xevious). Cada vez que você for atingido, um “braço” seu será arrancado. Quando todos forem, uma vida é descontada… E aí, algo estranho acontece: uma espécie de “nave ambulância” chega até você e poderá repará-los. Isso sim que é pronto-socorro.

A característica mais marcante de TwinBee, reaproveitada nos games posteriores da série, é o sistema de power-ups. Atirando em certas nuvens, você irá fazer com que apareçam pequenos “sinos”, que são os power-ups propriamente ditos. Eles existem em várias cores diferentes, e cada um garante um tipo de poder diferente. Para fazer com que troquem de cor e, consequentemente, obter poderes distintos, você precisa atirar várias vezes em um sino antes que este saia pelo canto inferior da tela. E, sim, conseguir os poderes que você quer é complicado, ainda mais porque você precisa se preocupar também com as chuvas de inimigos que preenchem a tela.

O jogo é formado basicamente por seis fases com um chefe em cada, embora tudo se repita indefinidamente se você continuar jogando. Os gráficos de Twinbee são bastante coloridos — o game é um do primeiros “cute ‘em up!” da história, definição dada por alguns a shoot-em-ups, em sua esmagadora maioria japoneses, com temáticas consideradas “fofas”. As fases são ambientadas em locais como vilas japonesas, vales, montanhas, oceanos e rios de lava. Claro, tudo é extremamente simples, em conformidade com as limitações técnicas da época. Não é à toa que a maioria dos games da época preferiam retratar o espaço.

TwinBee, naturalmente, é bem simples, e talvez seja simples demais para que algum jogador “atual” resolva gastar seu tempo com ele. O mais interessante do game é que se pode jogar à dois em modo cooperativo: as duas naves podem se juntar e formar uma mais poderosa, ampliando um pouco as possibilidades do game.

Screenshots

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