Aero Fighters

Review: Bored_Cyrus | Data: 02/08/2008 | Última Revisão: 30/07/2011

Ficha
Nome alternativo: Sonic Wings (Japão)
Plataforma Adaptações/Outras versões Data de Lançamento
Arcade Super Nintendo 1992
Desenvolvimento Publicação Classificação
Video System Video System Visão Superior / Rolagem Vertical
Multiplayer: Até 2 jogadores em modo cooperativo.
Review

Aero Fighters, um dos poucos games lançados pela finada (e desconhecida) Video Systems no ocidente, é um shooter vertical sem muita frescura conceitual. Você pega um jato e sai atirando em todo mundo por aí, simples assim, como nos bons e velhos tempos. Aero Fighters acabou originando uma série com mais dois jogos (desde que se desconsidere o medíocre Aero Fighters Assault feito para o Nintendo 64) e parte da sua equipe de produção trabalharia na Psikyo, desenvolvedora que dedicou boa parte de seus esforços na criação de shooters.

Logo de início, você deve escolher uma entre quatro nacionalidades disponíveis (Estados Unidos, Japão, Inglaterra e Suécia), o que definirá seu piloto e o caça a ser utilizado. No caso de haver dois jogadores, o piloto será assistido por um parceiro pré-definido pela nacionalidade do primeiro piloto. São quatro os caças disponíveis, sem contar os caças dos parceiros: F-18 (Estados Unidos), FSX (Japão), AJ-37 (Suécia) e AV-8 (Inglaterra). Cada caça possui tipo de tiro e poder especial diferentes. O japonês, por exemplo, atira shurikens e solta um raio gigantesco. O interessante — OK, talvez não tão interessante — é que cada personagem nos agracia com algumas frases auto-congratulatórias realmente bobas ao final de cada fase, uma forma de arte que a Psikyo aperfeiçoaria ao longo de seus anos de atividade.

Você percorre sete estágios repletos de clichês visuais de shoot-em-ups: aviõezinhos, tanques de guerra, helicópteros, “bolinhas vermelhas” e chefes colossais. As primeiras fases são percorridas em uma sequência aleatória, o que garante alguma variedade para quem tentar o game mais de uma vez. Os estágios iniciais são fáceis e com inimigos bobos, mas não se engane: não demora muito para que as coisas começem a ficar realmente feias e os chefes tenham acessos contínuos de vômito de tiros. Para terminar o jogo com poucos créditos (ou mesmo com um), não há segredo: ou tenha um sistema de reflexos mais avançado que a média de um ser humano, ou jogue o game trezentas vezes até memorizar os padrões de todas as fases e chefes. Um pequeno trunfo que você tem, caso você o entenda desta maneira, é o fato da sua nave ser um pouco lenta, o que ajuda a escapar de alguns tiros com mais precisão, mas irrita quando você pretende ir rapidamente para o outro canto da tela. Para jogadores masoquistas, o game retribui com uma “segunda volta” assim que você terminá-lo: todo o jogo inteiro novamente, mas com inimigos ainda mais cruéis. Boa sorte!

Aero Fighters toma ambientes mais mundanos como cenário (exceto na última fase, que se passa em alguma espécie de estação espacial), como florestas, mares, metrópoles e etc. A maioria dos inimigos são formados por máquinas de guerra “reais”, como tanques, caças e bombardeiros. Com exceção honrosa dos chefes, é claro, as típicas máquinas de guerra mergulhadas no fermento que são elementos consagrados de shoot-em-ups – e parecem ter e originado de animes clássicos do gênero Mecha, como Gundam e The Super Dimension Fortress Macross. A trilha sonora é razoável, mas não casa muito bem com a temática e o ritmo do game. Neste ponto, aliás, a adaptação para o Super Nintendo conseguiu resultados mais interessantes, se você for do tipo que joga um game pelas músicas.

Enfim, Aero Fighters é simples e direto ao ponto: “você tem uma nave, você tem tiros, você tem bombas, agora desvie deste monte de tiros que eu estou lançando contra você”. É a experiência shoot-em-up mais pura e sem rodeios que você poderia esperar, e talvez por isso não necessariamente a mais recomendada para jogadores facilmente frustráveis. Estes talvez prefiram a adaptação do game para o Super Nintendo, bem mais razoável mesmo no modo Hard. Você só vai ter que tolerar as horríveis travadinhas…

Avaliação
Estrela CheiaEstrela CheiaEstrela CheiaMeia EstrelaEstrela Vazia
Screenshots

Curiosidades
Trilha sonora

A Pony Canyon e a Scitron lançaram (21/04/1993) um álbum contendo a trilha sonora de Aero Fighters (Sonic Wings), composta por Meguru Kohzanji.

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