Black Heart

Review: Bored_Cyrus | Data: 09/08/2008

Ficha

Review

Shooter horizontal com tema medieval/fantástico. Em Black Heart você controla um cara montado num dragão, assim como em Dragon Breed (shooter da Irem de 1989), e pelo que dão a entender as poucas cenas sem diálogo do game, precisa salvar uma donzela de algum malfeitor qualquer. Onde será que eu já ouvi isso antes? O jogo em si também não é menos genérico. Somados dois mais dois, portanto, Black Heart é mais um dos 398.510 shooters de arcade medíocres de sua época…

Os cenários de Black Heart lembram aqueles calabouços e castelos que você costuma enfrentar nos RPGs da vida. Para detonar todos os inimigos, que parecem ter saído de algum conto de fadas genérico, você vai contar com seu fiel dragão e algumas fadas que você vai coletando no caminho, e que então passam a acompanhar você na medida em que atiram nos inimigos. Aliás, você já viu fadas atirando flechas? Pois em Black Heart você verá. Seu dragão ainda pode cuspir fogo, um ataque acionando com o segundo botão. É bastante eficiente, mas gasta um pequeno medidor no canto inferior da tela, então é bom guardar para os chefes.

No começo até que o game é divertido, mas ele se extende desnecessariamente por 9 fases que parecem ter saído do mesmo molde. Aliás, ainda bem que no intervalo entre as fases você vê frases do tipo “Stage 2” ou “Stage 3”, porque senão era capaz de você achar que não tinha saído da primeira. A variedade de inimigos, gráficos, músicas e até mesmo de obstáculos é mínima e deixa claro que o tempo e a verba da UPL andavam curtos. Um dos truques recorrentes do game é lançar uma plataforma cheia de espinhos contra você, o que é feito tantas vezes que chega a ser engraçado.

No mais, Black Heart não é de todo ruim, mas é do tipo “jogue duas vezes e esqueça”. Cavernas, dragões e donzelas indefesas (salvo exceções) combinam mesmo é com RPGs…

Avaliação

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