1942

Review: Bored_Cyrus | Data: 13/11/2008 | Última Revisão: 02/12/2013

Ficha
Plataforma Adaptações/Outras versões Data de Lançamento
Arcade Amstrad CPC, Commodore C64, Game Boy Color, MSX, MSX2, NES, PC (Capcom Coin-Op Collection Volume 1 / Capcom Arcade Hits Volume 2), PlayStation (Capcom Generation 1), Playstation 2 (Capcom Classics Collection), PSP (Capcom Classics Collection Reloaded), Sega Saturn (Capcom Generation 1), Sinclair ZX Spectrum, XBOX (Capcom Classics Collection) 12/1984
Desenvolvimento Publicação Classificação
Capcom Capcom Visão Superior / Rolagem Vertical
Multiplayer: Até 2 jogadores, alternadamente.
Review


À esta altura, o mundo dificilmente precisa de mais um game sobre a Segunda Guerra Mundial. O conflito mais brutal da História já foi de tal forma devassado pela Indústria de Entretenimento que todas as saídas criativas parecem ter sido esgotadas, restando apenas as combinações absurdas e desesperadas (nazistas zumbis, nazistas alienígenas, etc.). De qualquer modo, revisitar um shoot-em-up clássico como 1942 é voltar a um tempo mais simples, bem anterior aos malabarismos cinematográficos de Medal of Honor e Call of Duty. À bordo de um modelo do célebre P-38 Lightning, seu objetivo é atravessar o Oceano Pacífico atirando gominhos de pixel contra todo o enorme exército japonês.

Desde, é claro, que você use sua imaginação, o game é todo transcorrido em localidades reais do conflito no Pacífico – como Ilhas Marshall, Iwo Jima e Okinawa, com parada final na capital do Japão, Tóquio. Sua P-38 dispõe de dois recursos: um tiro bastante tosco e a capacidade de fazer loops, uma manobra que ajuda a desviar dos tiros inimigos quando a coisa esquentar (mas que tem limite de uso). As fases são preenchidas por aviões inimigos menores, com ocasional aparecimento de um bombardeiro japonês maior. 1942 foi, aparentemente, um dos primeiros shoot-em-ups a incorporar power-ups tal como os conhecemos hoje. Os itens são derrubados toda vez que o jogador destrói um esquadrão de naves vermelhas, dando ao jogador maior poder de fogo, vidas extras, um novo loop ou até mesmo o auxílio de dois aviões satélites que acompanham sua nave.

Como de praxe para games da época, o jogo tem uma duração extremamente longa: 32 estágios, com a única variação da dificuldade progressiva. Os inimigos tornam-se mais agressivos e numerosos, mas os níveis sempre terminam e começam da mesma maneira: com você aterrisando em um porta-aviões antes de decolar novamente. O Oceano Pacífico, indiferente às seus heróicos esforços na luta contra o Império do Sol Nascente, permanece como cenário principal do começo ao fim, interrompido vez ou outra por algumas concentrações de terra ou – próximo ao final – por metrópoles japonesas. A simplicidade fica ainda mais evidente na “trilha sonora”, que não consiste em muito mais do que uma série de ruídos percussivos de uma nota só! De qualquer modo, a apresentação não deixa de ser relativamente sofisticada para a época.

Jogar 1942 é, de certo modo, experienciar o gênero em seu estado mais básico, com muitos de seus elementos ainda em estado de infância. Vale pela curiosidade histórica. Nota final: a ordem dos estágios na versão japonesa é diferente.

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